terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Moreninha

Trabalho elaborado pelos alunos Larine, Juliane, Willian e Edevandro da 2ª série do Ensino Médio, contanto a história: " A Moreninha".

O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um grupo de amigos estudante – Augusto, Fabrício, Leopoldo – à convite de Felipe à casa de sua vó – D. Ana – residente numa ilha próxima ao Rio de Janeiro. Felipe aposta que os amigos irão se interessar por suas primas ou por Carolina, sua irmã. Namorador inconstante, Augusto é desafiado por Felipe e seus amigos que lhe propõem uma aposta: caso ele se apaixone por uma das moças, escreverá a história de sua derrota, se não se apaixonar, Felipe é quem deverá escrever sobre a vitória triunfal de seu amigo inconstant

Ao chegar à ilha, Augusto conhece Carolina, por quem fica encantado, enquanto Fabrício o provoca, afirmando ser incapaz de amar seriamente. À noite, todos da casa resolvem caminhar pela ilha. Após andar brevemente com Carolina, Augusto junta-se à D. Ana, que o leva a uma gruta próxima, onde havia uma lendária fonte. Ele confidencia-lhe que, há sete anos, quando adolescente conhecera uma jovem na praia: os dois haviam ajudado um pobre velho que, agradecido, profetizou o casamento dos dois no futuro. Num gesto simbólico, o idoso casara-os, fazendo com que trocassem presentes: ele deu-lhe um camafeu e ela, uma esmeralda. Trocaram juras de amor eterno e de um casamento verdadeiro no futuro. Carolina porém a tudo escutava escondida. Em traca da confidência, a avó de Felipe conta-lhe a historia de uma índia que se apaixonara por um índio guerreiro, mas não fora correspondida. De tanto chorar, sua lagrimas deram origem àquela fonte. Ao beber dela, o guerreiro se apaixona pela índia e os dois viveram juntos para sempre. No dia da festa de Sant'Ana, Augusto, como namorador que é, declara-se para as quatro moças da casa. Na manhã seguinte, recebe um convite anonimo para um encontro na gruta Lá, encontra as quatro moças, bebe da fonte. E passa a adivinhar os segredos delas, fazendo parecer que era o poder da fonte. No entanto, ele não faz nada além de contar as peripécias que havia bisbilhotado das conversas das moças. Neste contexto, aparece Carolina, que repete o mesmo gesto, passando a contar as verdades intimas de Augusto, que ela também havia escutado no passeio à noite, na véspera do dia de Sant'Ana. Mas vai embora antes mesmo que Augusto tivesse tempo de declarar que era ela quem amava. De volta à cidade, não consegue esquece-la. Passam a se encontrar todos os domingos. Ele chega até a confessar seu amor, mas ela se contém. Como vinha faltando as aulas da faculdade, o pai proibiu-o de ir a ilha. No entanto, ele cai doente por vários dias. O pai resolve então atender a vontade de Augusto e ambos combinam de irem juntos, no domingo próximo, à casa de D. Ana. O amor impossível e a mulher idealizada são freqüentes na prosa romântica. Para resolver o empasse amoroso, costuma haver duas saídas: O final feliz ou o Trágico. Em “A Moreninha”, o impedimento é superado quando, por coincidência, os personagens se conhecem percebendo serem elas os mesmos personagens de sete anos atrás. O resultado é o final feliz.



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